Marco Chagas 31 décembre 2020
Je n'ai rencontré personnellement Jean de Gribaldy qu'en 1980, quand j’ai rejoint l'équipe Puch. J’en conserve de bons souvenirs car c'était mon équipe la plus importante, cependant j'ai pu constater asse vite que la cohabitation entre Jean de Gribaldy et Ruddy Altig n'était pas facile. Mais quel plaisir ce fut pour moi d'être le coéquipier de mon héros Joaquim Agostinho, et de pouvoir partager sa compagnie dans les grandes courses, notamment sur le Tour. Oui mes meilleurs souvenirs restent cette année 1980 aux côtés de Joaquim, avec de retourner avec lui au Sporting en 1984, qui constitue aussi le moment le plus douloureux de ma vie, marqué par sa disparation.

Joaquim était un homme exceptionnel, il reste la plus grande figure du cyclisme portugais et l'un des plus grands sportifs du Portugal, Ã jamais.

Jean de Gribaldy était une figure incontournable du cyclisme, pas seulement en France, car il a été responsable pendant de nombreuses années d'équipes qu'il a créées et dirigées avec des résultats fantastiques. Personnellement, cela a marqué ma vie sportive, je me suis juste senti désolé de ne plus continuer, mais ma décision de rentrer au Portugal a empêché que cela soit possible.

Je n'ai aucun épisode dont je me souvienne en particulier et qui implique ces deux hommes hors du commun. Mais je n’ai pas oublié comment Agostinho parlait et écoutait M. de Gribaldy, nos voyages ensemble, ces scènes d'équipe et la joie que j'ai ressentais quand je les entendais, tous les deux, raconter les incroyables histoires qu’ils avaient partagées.



Só conheci pessoalmente Jean de Gribaldy em 1980, quando entrei para a equipa Puch. Ainda guardo boas recordações desse tempo, porque foi a minha equipa mais importante, mas depressa percebi que não era fácil para Jean de Gribaldy e Ruddy Altig viverem juntos. Mas que prazer foi para mim ser companheiro de equipa do meu herói Joaquim Agostinho, e poder partilhar a sua companhia nas grandes corridas, nomeadamente no Tour. Sim, as minhas melhores recordações são desse ano de 1980 ao lado do Joaquim, e do regresso ao Sporting com ele em 1984, que foi também o momento mais doloroso da minha vida, marcado pela sua morte.

O Joaquim era um homem excecional, continua a ser a maior figura do ciclismo português e um dos maiores desportistas portugueses, para sempre.

Jean de Gribaldy foi uma figura incontornável do ciclismo, não apenas em França, porque durante muitos anos foi responsável por equipas que criou e dirigiu com resultados fantásticos. Pessoalmente, deixou marcas na minha vida desportiva, tive pena de não continuar, mas a decisão de regressar a Portugal impediu que isso acontecesse.

Não me recordo de nenhum episódio em particular que tenha envolvido estes dois homens extraordinários. Mas não esqueço a forma como o Agostinho falava e ouvia o M. de Gribaldy, as nossas viagens juntos, aquelas cenas de equipa e a alegria que sentia quando ouvia os dois contarem as histórias incríveis que tinham partilhado.



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